5 maneiras de fazer as escolhas corretas

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Escolhas são perturbadoras. Isso é um fato comprovado pela vivência diária de cada um. Tudo na vida parece tranquilo, até o momento em que somos obrigados a tomar decisões. Isso começa lá no jardim de infância, quando temos que escolher entre o estojo roxo de estrelinha e o estojo verde com árvores. Passa também pelo momento em que queremos os sorvetes de morango e de chocolate, mas podemos ter apenas um.
Chegamos – rapidamente - ao grande problema das escolhas: só podemos ter uma parte do que desejamos. A vida é uma caminhada que não pode ser feita em várias direções e sim em somente uma. Fazer escolhas é estar diante de duas ou mais situações que não teríamos problemas em vivenciar, mas ainda assim: qual situação vai lhe levar mais longe? Qual caminho escolhido vai trazer mais sucesso, maturidade, responsabilidade, e principalmente, felicidade?
Há momentos que acho que nos obrigar a fazer escolhas é o modo da vida nos fazer de bobo, simplesmente porque depois que algo é escolhido, começa a parecer que era a escolha que deveria ter sido feita no início sem nenhuma dúvida. Rimos internamente do que colocamos para nós porque a impressão é de que não era necessária tanta perturbação. E nos sentimos idiotas por todas as preocupações levantadas.
Só que os dias passam, transformando-se em semanas, meses e anos e as escolhas nunca vão embora. Podem até parecer que abandonaram nossa doce e desgastante vida, entretanto, elas voltam quando menos se espera. Voltam no momento que há enormes necessidades para saber o que fazer.

Não há ninguém que possa ajudar. Nem mãe, nem pai, nem amigo, nem namorado, nem colega, nem tio, nem irmã. As escolhas são tão individuais quanto calcinhas ou cuecas. Podem até sugerir uma marca bacana, mas só nós é que sabemos o que realmente é confortável para o nosso dia-a-dia.
Quais são as perguntas certas a serem feitas quando se deve fazer uma escolha? Existe algum manual para isso e não me falaram? Foi ensinado em alguma das aulas que faltei na escola? A única conclusão que consigo ter é que escolhas são um porre.
Eu sei que tenho apenas dezessete anos, todavia tenho a leve impressão de que esse é um dos piores momentos da minha vida quando penso nas escolhas que tive que fazer. E não é um dos piores porque as coisas estão ruins, e sim porque eu não tenho a mínima ideia para onde ir.
Não sei o que o futuro me reserva. Não sei se devo arriscar em qualquer faculdade que passar. Não sei se vou para o cursinho no colégio que eu odiava. Não sei se enfrento ônibus e metrô para ir a um cursinho que sou apaixonada. Não sei se aceito o que vier ou vou atrás de algo que pode não vir. Não sei se escolho o risco ou o conforto.
Na realidade, parece que tudo que há a minha frente está baseado em enormes riscos. Só que virão em tempos diferentes e de maneiras variadas. Espero um ano para ficar mais madura ou me jogo nas cartas que a vida me propor?

Outra perturbação gerada pela obrigação de fazer escolhas: elas decidirão a minha vida e isso é terrivelmente assustador! Cada caminho reserva amigos, amores, decisões, felicidades, tristezas diferentes. O que eu escolher reserva um eu do futuro diferente. A grande dúvida é: qual dos eus eu quero ser?
E não, não há maneira alguma para saber quais são as escolhas corretas. Bem que gostaria de saber. E se alguém que estiver lendo souber, avise-me. Estou necessitada de tais informações.



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